Comunidades planejadas são ótimas para o mercado e para a população


As grandes urbanizadoras já vêm se atentando há anos para o crescimento inteligente das cidades, diante da ocupação desordenada das áreas periféricas, com consequências não só urbanas, mas sociais, ambientais e econômicas. Diante disso, é possível perceber o importante papel dessas empresas, empenhadas em suprir não apenas necessidades do mercado, mas também da população, com uma velocidade muito maior do que os governos.

Além de investir em infraestrutura, em áreas de lazer, ruas planejadas, etc, as urbanizadoras vêm buscando as Prefeituras, para chegarem juntas às regulações de zoneamento com melhores padrões de crescimento, levando em conta o uso misto e o desenvolvimento compacto. Afinal de contas, não é mais possível destinar um espaço para um único tipo de público.

Agora, as famílias com casas grandes com piscina estão dividindo a vizinhança com aquelas que optaram por residências menores ou apartamentos. Além de lotes residenciais, uma comunidade planejada também tem lotes comerciais, escolas, clínicas, praças, evitando assim grandes deslocamentos e congestionamento. Por isso, as grandes loteadoras vêm buscando cada vez mais alternativas atraentes para múltiplas gerações, promovendo a autonomia dos cidadãos. Além da possibilidade de morar, trabalhar, ter lazer e fazer todas as atividades diárias em um mesmo lugar, bairros multifuncionais são também bem mais flexíveis e valorizados, pois facilitam a venda e consequentemente a sucessão de uso dos imóveis.

Dentre as técnicas usadas para esses projetos de qualidade, as urbanizadoras se atentam ao tamanho das quadras, dos lotes, das ruas e dos espaços públicos. Tantos nos loteamentos abertos quantos nos condomínios, as ruas devem ser uma extensão da casa e não apenas uma via de acesso. Nas áreas comerciais, as calçadas devem ser largas, com sombra e bem iluminada a noite e as ruas residenciais devem ser mais estreitas, para reduzir a velocidade dos carros e aumentar a segurança dos pedestres.

O sucesso dos novos empreendimentos é ainda o faseamento, onde são criados um bairro completo por vez. Além de um ótimo investimento, outras vantagens são alcançadas, como segurança e a promoção de um endereço reconhecido.Segundo Andrés Duany, arquiteto americano, urbanista e fundador do Congresso para o Novo Urbanismo, “se você muda para o subúrbio pela exclusividade, a cada lote, há menos exclusividade. Se você for para uma comunidade, a cada novo vizinho, você ganha um aliado”.

Fonte: Livro Comunidades Planejadas – Organização: Felipe Cavalcante


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