O que você faria se ganhasse 32 dias livres no seu ano?


Qual opção você escolheria se ganhasse mais 2 horas no seu dia? Um treino na academia, mais tempo com a família, um trabalho com renda-extra ou mais uns minutos para dormir?

Pois, é tudo isso que você está perdendo, em média, no trânsito, seja no seu carro, ônibus ou metrô. Uma pesquisa feita pela Summit Mobilidade Urbana, garante que 32 dias do ano dos brasileiros são gastos nos deslocamentos. Um mês jogado fora.

O problema se deve à falta de mobilidade urbana, caracterizada, principalmente, pela concentração da maior parte das moradias, áreas comerciais, entre outras facilidades básicas, nos mesmos pontos de uma cidade.

Encontrar soluções para essa questão é um dos desafios das urbanizadoras, quando constroem novos bairros. Por isso, essas empresas vêm estudando modelos de infraestrutura mais dinâmica e sustentável, como forma de facilitar os deslocamentos e, assim, gerar menos perdas econômicas, impactos no meio ambiente e garantir mais qualidade de vida.

 Uma dessas soluções engloba a necessidade de se criar loteamentos de uso misto, em uma combinação entre moradia, comércio e entretenimento. Ou seja, os moradores têm tudo perto de casa: trabalho, lojas, praças e parques e, eventualmente, precisam andar longas distâncias. 

O traçado das novas ruas, com vias mais largas para o fluxo rápido, vias menores para moradores e ciclovias, também tem o poder de simplificar o trânsito. Sem falar das calçadas, pois se o pedestre não tem espaço e acessibilidade, anda em meio a vários degraus, buracos e rampas, ele certamente vai para a rua e acaba interferindo no tráfego de veículos.

Como se vê, por meio de estudos, é possível realizar uma infinidade de obras de infraestrutura na expansão das cidades. É possível ainda adotar áreas reservadas para pedestres, pontos de travessia segura ou elevada e mobiliário urbano que privilegie a convivência, como bancos e mesas.

 Além do papel primordial das urbanizadoras em garantir uma melhoria nos modos de ir e vir no ambiente urbano, cabe às prefeituras manter esses equipamentos, educar e fiscalizar a população. O poder público pode ainda oferecer um plano de mobilidade urbana eficiente, com transporte público de qualidade, incentivo ao uso de ciclovias, de caronas coletivas, rodízios de carros, entre outros.

Todo mundo ganha tempo e mais qualidade de vida.


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